sábado, 3 de julho de 2010

um dia de fama



Hoje o dia não começou muito bem. Acho que estou na TPM. Mas pela primeira vez me senti artista éramos ídolos de pessoas. Um dia de fama. rsrsrs. Pessoas queriam tirar foto com a gente. Saber da nossa história. Isso fez um bem para o ego.

Quem for ao Jalapão deve ir a Ponte Alta do Tocantins, conhecer Dona Lazara. Ela é mais que uma guia. É uma pessoa que nasceu com turismo na veia. Hoje ela está pilotando o fogão do restaurante, mas o que ela mais gosta mesmo como diz é de estar com os turistas e explicar para eles a importância do nosso Jalapão.

Ela fez o curso de guia regional. E, é ela a maior divulgadora do artesanato local. Colocou o restaurante a venda para voltar pilotar a camionete e levar os turista para conhecer as belezas naturais da sua cidade e de todo parque do Jalapão.
Hoje acertamos todos os atrativos, mas o que é mais difícil é a estrada. Como nosso carro não tem amortecedor, é feche de mola. Pulamos como cabrito, e vira e mexe cai tudo, o computador nem pensar em usar.




Achamos a placa indicativa para ir à Lagoa Azul. Mas quem deu informação para a gente chegar foi Dona Timotia, uma senhora, que vai completar 100 anos em agosto, ela veio até o carro e explicou direitinho. Está inteira a velhinha! Ela mora num lugar maravilhoso. Lá ficamos conversando com a filha dela e a neta. Elas contam que viver ali tem suas dificuldades, mas que não sairiam por nada deste mundo.





Saímos dali em direção a Cachoeira da Velha, eu acho que não é cachoeira e sim uma catarata, pela quantidade de cachoeiras juntas. Um lugar que está se organizando para o turismo. Já tem placas indicativas e uma passarela preparada para não degredar o meio ambiente. O barulho das águas, e o visual fizeram a gente sentar num banco e quietos admirando a paisagem. Era hora de um bom piquenique, cozinhamos arroz, fritamos ovo com queijo e abrimos uma lata de salsicha.


depois fomos para prainha. Como tínhamos acabado de almoçar, não mergulhamos. Seguimos para o próximo ponto turístico que era a fazenda onde foi feito o filme Survivor Tocantins. Quem nos atendeu foi o proprietário da fazenda Seu Antônio. Ele disse que depois do filme resolveu abrir a fazenda para um camping.


Parece uma aldeia de índio, tem até ocas para dormir. O preço para acampar, por pessoa, é de 10,00 reais, mas no meio da conversa ele já passou para 15,00 reais. Apesar da mudança resolvemos ficar ali mesmo, mas dormir na nossa barraca. Walfredo encorajou-se e foi tomar um banho de rio, eu fiquei na fotografia. O lugar é muito bonito, cheio de árvores, vale conhecer.




Eu estava com a cabeça de ver o por do sol nas Dunas. Mas já eram 16h30 e não sabíamos se chegaríamos a tempo. Então decidimos ir às 4h da manhã para ver o nascer. Tomamos um vinho com pão e queijo e bolachinha de pimenta e fomos dormir preocupados em acordar para ver o nascer do sol.

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