domingo, 11 de julho de 2010

A expedição Brasil Central chega ao final



Hoje saímos a caminhar pela cidade juntamente com o Zé, fomos conhecer o salão de areia, um lugar interessante, onde corre um rio que forma várias cachoeiras e no meio tem uma formação rochosa com areias de várias tonalidades.

Para chegar no atrativo, tem que se andar aproximadamente 5 km. Na metade da caminhada contratamos um guia, para podermos chegar nos lugares certos sem problemas. Placas indicativas parece que é proibido. A intenção é de gerar emprego para os guias. Quase nem percebemos que percorremos uma longa distância, pois a conversa estava animada.. A subida foi por rochas e pedras. Depois tivemos que cruzar o rio, que diga de passagem a água estava gelada. Chegamos numa cachoeira que forma um poço, aonde as pessoas tomam banho, não me animei, sou que nem gato, odeio água fria.


Estava programado para almoçarmos no Bode Gril restaurante. Esperamos meia hora para o restaurante abrir sentados na calçada em frente, pois ele só abre as 12h em ponto, mas valeu a pena. Comemos a comida mais barata da região. Tem uma grande variedade de carnes, saladas, legumes cozidos, têm até cactos ensopado. Na verdade comemos muitos e saímos caminhar novamente por Lençóis.

Encontramos um grupo animando que estavam fazendo um curso de fotografia de natureza , com o Jurandir Lima. Conversamos um pouco, trocamos informações, indicamos o restaurante e saímos em direção ao camping para desmontar a barraca e seguir viagem.

Chegamos no camping e fizemos aquela avaliação básica de turismologos, falta tudo para ser chamado de camping. Na verdade o cara tem apenas um terreno lindo. ele poderia equipar o camping muito melhor. Os banheiros fazem mais de uma semana que não limpam. Não há mesas e cadeiras para as pessoas sentarem e fazerem uma refeição, ou uma canastrinha. As tomadas de luz são pregadas nas árvores. Não há lixeiras espalhadas para colocação do resíduo. Enfim o negócio ali é só cobrar, oferecer nada. Há quem diga que é o melhor camping da cidade.

Deixamos o Zé em sua solidão, ele irá para o nordeste e nós para o leste. O que senti no momento da partida foi que poderíamos ter ficando mais tempo para ouvir as experiências de vida que o Zé tem.

Saímos empolgados para fazer a antiga estrada do garimpo. Tínhamos a esperança do rio estar baixo para poder atravessa-lo. Depois de 18 km vimos que realmente não dava. Não íamos arriscar, pois teríamos que passar pelo leito do rio, que além de não conhecer o espaço, havia muita água devida as chuvas que ocorreram. Afinal estávamos longe de casa e com grana curta para assumir esse risco.

Compramos pão e se despedirmos da chapada com a certeza de algum dia voltar, pois não esgotamos e nem um lugar as coisas bonitas que tinham para ser vistas.
Andamos por cima da terra e por baixo dela. Foram muitas caminhadas, muitas cachoeiras, banhos de poço, dunas, pedras, areia, barro e pessoas que jamais vou esquecer. Talvez esta seja a minha maior riqueza das expedições e que gosto de dividir com as pessoas.

Vamos para o litoral, só que agora outro tipo de viagem.

Um comentário:

  1. Parabéns pela viagem e pelas belas fotos... Blogs assim que incentivam a gente conhecer mais esse Brasil!
    Bjs e Boas Viagens!
    Carla Nogueira
    http://expedicaoandandoporai.blogspot.com/

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