segunda-feira, 5 de julho de 2010

Piauí ficou muito perto, quase entramos para espiar

Depois de estradas para um lado, areias para outro, chegamos no asfalto. Um asfalto que tinha tanto buraco que resolvemos andar num acostamento de terra.
Almoçamos na beira da estrada, pão com queijo e salsicha. Não foi um dia com muita histórias, mas foi um dia de analise sobre o conceito de turismo que estes lugares têm.
Por exemplo, um fato que aconteceu com a gente. Ficamos na posada Panela de Ferro. Tudo de primeira, ar condicionado, tv, internet sem fio, lençóis de 180 fios. Tudo perfeito para cobrar o que cobraram, menos o café da manhã. Tenho certeza que se colocasse queijo, presunto ou mesmo mortadela, uma geléia, dois tipos de frutas melhoraria um pouco. Mas o que tinha era ridículo, um bolo que como o seu Zé chama de parente do pão de queijo e outro parente do panetone, pão de trigo, margarina, melancia e suco de abacaxi e acelola. Nós até indicaríamos, mas certamente ele poderia melhor o café.


Foi muito legal, as estradas que pegamos, muitos trechos eram de areia pura, desta areia de praia fininha, que mal passava um carro. Estávamos perdidos, não tínhamos nem noção onde ficava a estrada que deveríamos estar. Eram muitas fazenda e numa delas resolvemos buscar informação. Mas eu confesso que adorei a história de não saber onde estávamos.

Perguntamos para um senhor que estava colhendo abacate, onde ficava a estrada que levaria a gente para Bahia. Ele respondeu vocês já estão na Bahia. Então olhamos no mapa e perguntamos por Formosa. Ele explicou e seguimos viagem.

Quando chegamos em um cruzamento que tinha várias saídas, vimos mais de 20 placas de indicação, mas apenas para fazendas, cidades que era bom nada. De repente chegamos numa estrada larga, que andamos mais um pouco estava escrito, aqui divisa com Piauí. Poxa fomos longe! Estávamos bem fora da rota. Gps nestes lugares não funcionam, não existem mapas, pelo menos os nossos não têm mapas destes locais.

O jeito foi pegar a estrada para sul e depois ir para o leste. Chegamos em Barrera na boca da noite. O Walfredo com resfriado sentiu-se cansado e pegamos o primeiro hotel que vimos. Negociamos a tarifa que de 140 reais baixou para 120. Mas foi na janta que fizemos o estrago. Estávamos mortos de fome e resolvemos jantar no restaurante do hotel e pedir um file a parmegiana.

A Internet e o chuveiro eram ruins, mas o resto o hotel era bom. Tentei colocar o slideshow de fotos de São Jorge, mas não consegui. Fiquei até tarde tentando. Matei a saudades da Ana, mais ainda estou com saudades do Vinícius e do Vicente, que são mais difícil de encontrar nos horários que estou

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