quarta-feira, 7 de julho de 2010

Enfim na Chapada Diamantina


Saímos cedo de Seabra. Passamos pelo centro da cidade para olhar a igreja de pedra, que o motoboy da pizza falou. Ele acha que é a coisa mais linda da cidade. Então fomos conferir. Nosso destino é Palmeiras. Chegando lá visitamos o escritório do Parque Chapada Diamantina. Conversamos com o fiscal do parque, ele falou para visitar o Vale do Capão e procurar a associação dos guias, que eles poderiam nos orientariam melhor.



Depois de sair do escritório do parque, tivemos uma surpresa muito grande. O centro de Palmeiras é uma graça. Tudo arrumadinho, pintadinho. A arquitetura é antiga. Mas as fotos falarão melhor.



















Se é assim, estão obedeceremos. Chegamos na associação dos guias depois de uma bela caminhada. Lá começamos a conversar para ver o que tinha para ser visto na região. Mas na verdade aquela associação era para levar as pessoas para cima do morro e ver a cachoeira da Fumaça. A caminhada era de 5h de subida. Olhamos um para outro e desistimos. Era muita subida para nós gordos mortais. Rsrsrsrs.

Resolvemos ir para Vale do Capão. Já estava perto do almoço. Paramos na comunidade e começamos a disparar nossas maquinas, uma arquitetura de chamar atenção. Todos na cidade queriam saber sobre a gente. Fomos assediados por todos, eles queriam saber sobre nossa viagem, sobre como vivíamos e sobre o caminhãozinho. Esta noite terá que ser num camping. Chega de mordomia. Decidimos acatar a indicação do guia que nos atendeu e procuramos um camping chamado Sempre Viva.




O camping até que é bonitinho. Tem algumas árvores, é todo pintadinho e organizado. Mas o mais importante de lá são as pessoas. A Lú realmente é cativante, ela nos acolheu com toda simpatia. E, foi nossa assessora de imprensa, contava sobre nós para todos que chegavam ali no camping. Além de pessoas o lugar estava cheio de burros e cavalos. Que eram de um pessoal que estão fazendo uma romaria.


Perguntamos para ela onde era bom de almoçar e o que poderíamos fazer de leve hoje, no período da tarde. Ela nós indicou dois passeios: o riozinho e a cachoeira da Conceição dos Gatos. O almoço eu não consegui comer, o Walfredo comeu tudo, gostaria de ser que nem ele. Come de tudo, não ter frescura para nada. Eu até forcei a barra, empurrei umas garfadas, mas a coisa não andou.

Vamos para as belezas naturais. Seguimos na explicação que nos deram, Como sempre o Walfredão não presta atenção no que as pessoas falam e passamos da entrada. Mas valeu a trilha que fizemos, uma estradinha muito fininha e com mata nativa. O ensaio de rally estava bom.



Voltamos e vimos uma pessoa parecida com o Bob Marley sentado numa pedra, olhando o infinito. Pedimos permissão para fotografá-lo e informação sobre a trilha, para chegar no Riozinho. A água é preta, mas ele afirma que não é poluída e sim que contêm minérios e substâncias orgânicas da mata que o rio atravessa.











Agora era vez de ver a cachoeira de Conceição dos Gatos. Quem nós atendeu foi dona Zenaide. Uma senhora encantadora. Arranjou-me um cajado e disse que eu iria me dar melhor com ajuda dele. Partimos para interessante caminhada, que daria no topo da cachoeira. Não era legal para fotografar. Arriscamos algumas do rio e de outra de uma cachoeira menor, e descemos.




Sentamos na frente da casa com Dona Zenaide. Que ofereceu café, bolo, salgadinho. Ela diz que tem que tratar bem os turistas para eles voltarem. No lado da casa ela colocou um comedor para dar comida aos passarinhos. Ela contou que já estava na hora dos cardeais vierem comer. Ficamos ali para fotografar os bichinhos. Tão preocupada com a gente, ela queria que fizéssemos uma boa imagem da cachoeira. E mandou irmos à casa do vizinho que lá daria uma foto e tanto.


Quando voltamos ela não deixou nós sair por que era hora dos quem quem. E cada vez que pensávamos em ir embora aparecia um pássaro diferente. O último foi um de cor laranja com o nome de Sofrer.



Depois voltamos para fotografar mais o vale do Capão, tinha muita coisa fotogênica.
Nossa janta foi no camping trocando ideia com o Vinícius, gerente da noite do camping, juntamente outros campistas. Depois da sopa e do vinho, fomos ver a vida noturna da cidade. Estava passando o filme Na natureza selvagem, de graça, num espaço que tem na praça central. Já havíamos visto então continuamos andando. Após algumas conversas fomos dormir.

3 comentários:

  1. Muito bonitas as fotos.. aproveitem bastante.. bjs

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  2. q legal, estou gostando de ver do apetite fotografico e do faro jornalistico, continem assim, um grande beijom e agora segurem mais uma mala q esta por chegarrr... vicente gabi e lis

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  3. Moro em Seabra e sou filha de D. Zenaide, do Pov de Conceição dos gatos. Que bom que voces gostaram do passeio, venham mais vezes.

    Inté
    Liliane

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