sexta-feira, 25 de junho de 2010

Mudanças nos planos



Saímos do hotel no mesmo horário de ontem, um dia maravilhoso um céu azul e mudanças de planos. Estamos um dia adiantado e resolvemos passar em Rio Quente. Para nós é tudo ali, é tudo muito perto. Não deu para conhecer Uberaba, pois não era nosso destino. Cidade é movimentada pela crença de Chico Xavier. Uma cidade aberta com poucos prédios e limpa.



Estamos testando nosso novo GPS, às vezes temos a sensação que ele cochila e quando acorda se mostra perdido. È muito fácil viajar com ele, apesar de algumas vezes ele escolher rotas estranhas, mas sempre se chega a onde queremos.








Já estávamos chegando na divisa com Goiás quando apareceu uns lagos da cor turquesa. Pena, não conseguimos fotografar da onde queríamos devido à falta de acostamento não tinhamos como parar o carro. Ficamos triste quando olhamos ao redor da estrada e algum ser humano havia colocado fogo, queimando a vegetação que cerca a estrada. a estrada e do lago. As árvores toda queimadas da uma insatisfação de pertencer a raça humana.



Só nós estávamos na estrada, era jogo do Brasil, o Walfredo o tempo todo querendo caçar imagens, mas com o sol do meio dia e estrada sem acostamento não valia apena arriscar. Não era lago e sim o rio Paranaíba, descobrimos quando falamos com um morador da região, que estávamos encantado. É ele que divide, nesta região, o estado de Minas Gerais e Goiás.

Chegamos em Rio Quente às 14h, e fomos procurar o Eco camping, que havia visto na Internet. Não achamos porque a sinalização na cidade é péssima e as pessoas do cerrado não gostam de dar informação. Resolvemos então buscar informação no lugar mais famoso da cidade que é o parque Hot Park e foi ai começou a novela.


A cidade têm três parques no mesmo complexo turístico, um de pássaros, um de cascata (fica 24h aperto) e o Hot Park (a Disney do Planalto). Visitantes só têm acesso ao Hot Park os outros dois são para os hospedes do resort. Como adoramos parques aquáticos, fomos ver o preço para ficar num hotel dentro do parque. O preço era muito além das nossas posses, ficamos só na vontade, a diária saia a somente a bagatela de R$ 700,00 com direito a café e almoço a janta não.

Depois tinha outros hotéis com direito ao parque, cuja a diária mais baixa era de 480,00 reais. A recepcionista disse: “mais a gente parcela em 6 vezes” e eu disse: mas tem que pagar do mesmo jeito. A vontade era grande mais pensando bem temos que estar em Brasília amanhã, o hotel já estava pago. E, também a diária encerraria às 11h e não teríamos mais acesso aos parques, era jogar dinheiro no lixo.

Partimos para opção de camping. Procuramos o Eco e não encontramos. Achamos o Esplanada. Fomos atendidos primeiro por um homem com cara de brabo que chamou outro com a cara pior ainda. Resolvi perguntar se todos os homens tinham esse jeito de brabos. Ai ele sorriu, e disse: “não era brabo era apenas o jeito do goiano”. O valor da diária era de 26,00 por pessoa e ele acabou fazendo 50,00 para nós dois, talvez para tirar aquela impressão que eu tinha dos homens da cidade.


Na ponta do camping corre um rio de águas quentes, com uma corredeira natural forte o suficiente para agir como uma banheira de hidromassagem. A água era cristalina, mas nós muito desconfiados ficamos olhando para água e pensando por onde passa e de onde vem. Resolvemos parar de filosofar e cair na água que por sinal era muito boa e relaxante.

Nosso caminhãozinho chamava atenção de todos que estavam lá, e algumas pessoas de Goiana se aproximaram e o papo foi longe. Eles contaram que nos finais de semana no camping tem uma briga de música é quem mais pode colocar o som alto e que a força de rabicho de luz é tanta que a energia vive caindo.






O que deu para perceber é que o camping e o mercadinho que fica em frente são da mesma família. Eles investiram o mínimo possível para tirar o maximo possível. Os banheiros são muito diferentes, em vez de ter suporte para o bumbum ,o suporte é para os pés e você faz toda as necessidades em pé. Esses vasos sanitários foram um dia de cor branca, mas hoje se encontram amarelos. As torneiras das pias são as mais baratas do mercado aquelas de plástico. As latas de lixo não tinham fundo e o lixo ia todo para o chão, o resto funcionava. O negocio é a falta de concorrência além de precisar um pouco de noções de sustentabilidade e treinamento para atender pessoas.

Não foi só no camping que percebi a falta de conhecimento técnico de atendimento ao turista, foi em todos os lugares que fomos na sorveteria, no mercadinho, na recepção do resort. Dava para abrir uma empresa de consultoria turística.
Acabamos a noite tratando algumas fotos que havíamos feito e postando coisas na Internet.

2 comentários:

  1. Olá Sr. e Sra. Kumm! Realmente, os goianos são péssimos para dar informações. :-D

    2 correções: o nome do camping não é Esmeralda e sim Esplanada (é o nome do setor onde o camping se encontra); a "privadinha" se usa agachado e não em pé :)

    Mas uma coisa é certa, entre os campings que já fui, aquele é o mais "abandonado", porém, o mais cheio.

    Prazer em conhecê-los e boa viagem! :)

    Nessas andanças, se passarem por Goiânia, avisem-nos!

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  2. Obrigada Guilherme pelas correções, muito importantes. Mas vocês além de muito simpaticos e sorridentes também nos deram dicas importantes
    Valeu, ido a Floripa nos procurem.
    abraço
    Luciene e Walfredo

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