domingo, 27 de junho de 2010

Capital Federal, um museu a céu aberto

Chegamos à Brasília no fim de tarde. Como sempre nosso GPS nos levou para outro lado da cidade. Ele não entendia que a cidade era dividida em Norte e Sul e acho que nós também. Não foi difícil localizar o hotel porque ele era um dos maiores prédios da avenida que corta a cidade.

Gostei muito de Brasília apesar de ter sentido muito a falta de umidade. O ar é realmente seco. A cidade é fotogênica e têm muitas obras de arte a céu aberto. Quando olhávamos pensávamos no ano em que foi construído, há 50 anos atrás, é tivemos a certeza que JK, Lucio Costa e Oscar Niermayer foram grandes artistas da arquitetura moderna.



Brasília também tem defeito como toda cidade. Mas o pior deles é uns barracos de artesão, na cor azul forte, que parece mais uma favela no centro do eixo da cidade. Aquilo realmente teria que sair dali ou construir outro tipo de barracas Outro são as calçadas, em muitos lugares inexistentes e em outros locais tem buracos e desníveis grande.

Tivemos varias saídas fotográficas e em cada uma o prazer de fotografar aumentava. Gostaria de ter fotografado a mistura de etnias em Brasília, mas quando fomos conhecer o parque da cidade Sara Kubitschek, era segunda e todos estavam trabalhando para ver o jogo do Brasil a tarde. Quer dizer o parque estava praticamente vazio.


Visitamos também trës exposições de fotografia no centro cultural da Caixa Econômica Federal. Um delas me fez questionar onde começa a arte e onde termina. Filosofei mais fiquei sem conseguir formar um conceito.

Outro lugar fantástico que conhecemos foi uma galeria de fotografia, A Casa da Luz Vermelha de Kasuo Orkubo, que trata fotografia como merece. Ali as fotos têm seu valor artístico e durabilidade. São impressas em papel de algodão que duram séculos. Achei tudo muito bonito, as exposições, o estúdio. Era um lugar que eu gostaria de trabalhar. O atendimento foi feito pela Bruna, que explicou com mínimos detalhes o funcionamento da galeria, deu muitas dicas e alguns catálogos de exposição de fotos.

Depois de alguns almoços em buffet a kilo era hora de ficar um pouco no quarto e tratar algumas fotos para compartilhar com os amigos. Desci no estacionamento do hotel para buscar minha máquina, que havia esquecido no carro, vi um casal olhando o caminhãozinho. Muito simpáticos se aproximaram e quiseram saber um pouco da família Kumm. Era o Márcio e a Ana Paula. Eles deram muitas ideias de lugares que poderíamos ir e de alguma tecnologias que existem para acampamento. E, no final deram de presente para nós uma toalha. Nisso o Walfredo estava no quarto ficou preocupado com a minha demora. Quando subi a pizza já estava na mesa e o vinho também.


O hotel que ficamos, era excelente tinha até fogão elétrico, salinha e um chuveiro muito bom. Estávamos num paraíso, mas não era esse o nosso lugar, nosso objetivo era o mato, as chapadas, então resolvemos sair um dia mais cedo, amanhã chegaremos na Chapada dos Veadeiros.

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